Cada criança, a partir dos 2,5 a 3 anos de idade, passa a ter 20 dentes de leite. A troca dos mesmos pelos dentes permanentes ocorre entre os 6 e 12 anos de idade. Neste período, se a família fizer opção por armazenar o material do dente, deve se informar a respeito.
O odontopediatra está apto a auxiliar na coleta, mas esta também pode ser realizada pela própria família. Para tanto, um centro de tecnologia celular, reconhecido pela ANVISA, deve ser contratado. A partir daí você será orientado a como proceder. Mas, em resumo, a família receberá um kit próximo à data em que o dente alvo estiver para cair. Assim que o mesmo for extraído ou se soltar naturalmente, deverá ser inserido em líquido e recipiente próprios, que manterão o dente nas condições adequadas para a finalidade a que se propõe. O banco deverá ser comunicado para que providencie o condução do mesmo o mais rápido possível para o seu destino. Um só dente de leite terá as células tronco multiplicadas e poderá ser usado pela família em mais de um caso, se necessário. Assim como já ocorre com o cordão umbilical, o dente de leite terá o tratamento complementar para que as células-tronco fiquem armazenadas pelo tempo desejado.
As células-tronco comprovadamente podem ser usadas para o tratamento de doenças do sangue, tais como: leucemias, linfomas e anemias malignas. E no mundo existem mais de 300 tratamentos de doenças degenerativas sendo estudadas, com resultados animadores, como paraplegia, Mal de Parkinson e Alzheimer.
Porém, por ser recente, a liberação de cada novo uso das células-tronco para tratamento deve passar antes pela ANVISA e Conselho Federal de Medicina, mas casos isolados podem ser autorizados. A medicina está em constante evolução e as descobertas relacionadas com as células-tronco são relativamente recentes.
A fada do dente de leite vale a pena ser pensado pelos familiares. O molar de leite, por exemplo, cai geralmente após os dez anos de idade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário