Você já ouviu falar em implante de fibroblastos? Pois trata-se de um procedimento que está sendo utilizado pela medicina estética para proporcionar o rejuvenecimento cutâneo. Este tratamento utiliza a tecnologia das células-tronco.
As células-tronco têm a capacidade de aumentar a quantidade de fibroblastos, que são células presentes na segunda camada de pele, a derme, e são responsáveis pela produção de colágeno e elastina. Desta forma, o tratamento com implante de fibroblastos possibilita o aumento também da produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico no organismo. Isso faz com que a pele fique mais firme, espessa e hidratada, combatendo, então, as rugas e a flacidez.
As células-tronco podem ser encontradas na região do epitélio, no sistema nervoso e na medula óssea, porém, para utilização estética são usadas apenas as do epitélio. O tratamento utiliza células-tronco adultas retiradas do próprio paciente, que são, posteriormente, reprogramadas geneticamente em laboratório.
O processo consiste na coleta da um fragmento de pele através de uma biópsia, tudo seguindo as normas da Anvisa. A retirada deve ser realizada preferencialmente de uma área do corpo que não tenha sido muito exposta ao sol, como o couro cabeludo da região atrás da cabeça.
Este material é enviado ao laboratório, onde os fibroblastos são separados das outras células da pele e tratados com fatores de crescimento que estimulam a sua multiplicação. Depois de algumas semanas, os fibroblastos cultivados são acondicionados em seringas, prontas para aplicação.
Após anestesia tópica (cremes anestésicos) e utilizando-se agulhas de fino calibre (1ml), os fibroblastos são implantados na região a ser tratada, obtendo assim novas "fábricas" de colágeno e elastina, capazes de restaurar o viço, a elasticidade e até mesmo corrigir rugas finas e sulcos. A quantidade a ser injetada vai depender da necessidade de cada paciente e a aplicação pode ocorrer não só na face, mas também nas mãos, pescoço e colo.
No Brasil, somente o laboratório Excellion, localizado em Petrópolis, no Rio de Janeiro, é autorizado a realizar este procedimento. A partir de um fragmento de pele retirado do próprio paciente, serão processadas e multiplicadas as células de fibroblastos, responsáveis pela produção de colágeno e elastina. O paciente precisa esperar cerca um mês para retornar ao consultório para fazer a aplicação. Mas parte desse material pode ser congelado e utilizado, futuramente, em outras aplicações.
A utilização de células-tronco pela medicina estética data de 1995. Os tratamentos que se utilizam desta tecnologia são o reparo dérmico e subcutâneo, preenchimento facial de rugas e linhas de expressão e melhoria na qualidade e flacidez da pele.
No pré-operatório é necessário que o paciente realize uma pequena biópsia da pele ou retire 70 ml de gordura, para servir de matriz à retirada, isolamento e multiplicação dos fibroblastos. Cerca de 40 dias após a coleta do material, o laboratório enviará uma quantidade de biomaterial suficiente para realizar três aplicações.
Como o procedimento é autólogo (do próprio paciente) o corpo não rejeita as células-tronco, de modo que o risco de rejeição ou alergias é praticamente inexistente, tornando-se um processo bastante seguro e eficaz.
FONTE: http://www.esteticas.com.br/celulas_tronco.htm
FONTE: http://www.esteticas.com.br/celulas_tronco.htm
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